Por que os médicos vão virar uber no futuro?
[YNews] Mais uma "bolha trabalhista" estourou, e outras virão. Vou explicar a realidade econômica por trás das faculdades para compreender se vale ou não a pena fazer.
Eu tenho uma hipótese ousada que meus amigos dão risada quando eu digo:
Na década de 30, existirão médicos se tornando motoristas de Uber.
Eu não tenho nada contra motoristas de aplicativo, mas é evidente que esse é o destino dos desempregados desesperados, sobretudo dos iludidos que acreditaram num caminho fácil e direto para o mercado de trabalho a partir de um diploma sem valor substancial.
A estabilidade profissional não é apenas um mito, ela é extremamente perigosa.
Quando as pessoas estão comentando que determinada estratégia de ascensão socioeconômica é “certa”, é “garantida”, é “a única possível”, eu já suspeito que estamos diante de mais uma “bolha trabalhista”: uma oferta de mão de obra inflada que vai desvalorizar.
Eu vi algumas áreas que eram gloriosas se tornarem uma piada ao longo da minha pequena existência:
Engenharia;
Direito;
Concursos públicos em geral;
E agora eu vejo mais uma
Isso me marcou porque em 2018 eu quase iniciei Sistemas de Informação.
Na época, tudo que se falava era de TI: um caminho fácil para ter bons empregos e salários elevados.
“Tecnologia é tudo”, “qualquer pessoa com qualificação no ramo vai conseguir o que há de melhor no mercado de trabalho”.
Mal sabia eu que tudo isso indicava um claríssimo caso de bolha trabalhista.
Atualmente, existem apenas alguns cursos que você faz e sabe que apenas seguindo o caminho natural, você vai ficar bem empregado: Medicina, Odontologia e alguns outros cursos por aí.
Mas quem é médico das antigas pode confirmar isso: medicina hoje em dia não está nem perto do que já foi um dia em termos de renda e status.
O médico que ganha bem hoje em dia é igual ao advogado que ganha bem: empreende (tem clínica/escritório).
Já não é alguém medíocre fazendo o arroz com feijão.
Há de se considerar o custo da medicina: 6~7 anos de curso.
Vale a pena? Eu particularmente já acho que não no meu caso.
Com 6~7 anos dá para passar num concurso muito bom e, se eu tivesse que escolher, eu escolheria concurso para chegar à elite. Falo sobre isso num texto meu com meu plano completo:
Como ficar rico no Bostil
Assim como todo bostileiro da classe média, eu também vi no concurso público uma forma de subir para a classe alta (top 5% maiores rendas do Bostil) e me estabilizar de uma vez por todas.
É uma questão pessoal.
Mas eu vou explicar porque essas bolhas ocorrem, e elas têm a ver com a indústria dos diplomas e sua inflação.
A indústria dos diplomas
O mercado de trabalho durante os últimos dois séculos teve uma relação extremamente íntima com o mercado de instrução formal.
O mercado de instrução formal é o conjunto de faculdades cujo propósito é realizar pesquisa e desenvolvimento e, claro, formar pessoas qualificadas para o mercado de trabalho.
Grosseiramente, as faculdades formam empregados.
O mercado de trabalho, crescente e intensivo em tecnologias e métodos de produção sofisticados, precisava de profissionais altamente capacitados e qualificados que não poderiam ser formados meramente por experiência comum.
Era necessário uma preparação técnica e teórica robusta.
As faculdades se adaptaram a esse propósito.
Porém, o mercado de trabalho começou a ter suas necessidades mais do que supridas (oferta e demanda) e a faculdade se generalizou como método de ascensão socioeconômica.
Fazer faculdade virou sinônimo de sucesso na vida, de conseguir bons empregos e salários polpudos, se tornou um caminho óbvio, um caminho das massas.
A lei da oferta e da demanda atuou.
Os realmente qualificados foram sendo absorvidos, mas não havia mais tanta demanda por esse tipo de trabalhador ou, se existia, existia muito mais oferta do que a demanda.
Nesse cenário, começou-se um processo em que os que tentavam fazer o simples caminho natural da faculdade já não conseguissem as melhores vagas: as melhores vagas eram dadas aos que iam além do básico da faculdade.
Esse processo intenso de competição acabou com a faculdade como caminho natural para os bons empregos e muitas das áres tiveram suas demandas supridas e não precisavam mais de trabalhadores.
Os recém formados começaram a enfrentar dificuldades: o diploma era inútil.
Além disso, o mercado de instrução formal sofreu uma disrupção.
No passado, os especialistas eram muito requisitados, o desenvolvimento profundo da ciência e da tecnologia exigia trabalhadores intensivos em conhecimentos de física, engenharia, administração, de Direito, etc.
Esses especialistas só podiam ser encontrados nas faculdades.
Isso não ocorre mais!
As pessoas começaram a estudar por conta própria, a Internet disruptou o mercado de educação como um todo, se colocando como uma concorrente do mercado tradicional de instrução formal.
A corrupção e a decadência das faculdades também se tornou evidente.
O propósito originário de formar pessoas qualificadas de verdade se transformou no propósito de vender o máximo possível de diplomas, oferecendo qualquer coisa na grade curricular, sem nenhuma preocupação com a empregabilidade.
Elas estão decadentes e não satisfazem mais as exigências da economia e sim exigências políticas, culturais, etc. e, por isso, tendem a estar completamente alheias ao mercado de trabalho.
Virou coisa de burguês.
Faculdade hoje em dia serve para socializar, para se divertir (e, nesse cenário, elas são boas sim), e só quem não está mais preocupado com grana que pode fazer isso.
Nesse cenário, muitos formados saem dali e se deparam com uma realidade econômica completamente esquisita: nada do que eles fizeram nos quatro ou cinco anos da faculdade tem a ver com as demandas da economia e, por isso, acabam tendo que se adaptar e virar motoristas de aplicativo.
O cenário brasileiro
Eu dei uma pincelada até então no panorama geral do mercado de educação e do mercado de trabalho, sobretudo de países como Estados Unidos e países da Europa Ocidental.
O caso brasileiro é um pouco mais simples e fácil de entender.
Aqui o mercado de educação sempre foi um lixo.
As faculdades já surgiram num ambiente com incentivos totalmente errados e com finalidades completamente distorcidas.
Elas nunca tiveram por propósito qualificar para tornar a economia mais forte, mais pujante, para fins de pesquisa e desenvovilmento e qualificação, basta ver que a produtividade brasileira está estagnada há décadas.
O país tem uma educação formal completamente inútil.
Isso prova que o boom das faculdades no Brasil, o acesso ao nível superior no Brasil, não mudou, economicamente, absolutamente nada.
É tudo uma grande farsa “para inglês ver”.
O mercado de trabalho do Brasil é péssimo e travado e, além disso, o mercado de educação também é péssimo e é travado.
Essa combinação faz com que dois mercados ruins não se comuniquem.
O resultado é um excesso de gente com nível superior que não serve para porra nenhuma.
Além disso, convenhamos: quem já frequentou qualquer curso que não seja um curso extremamente técnico (como uma Medicina ou Engenharia da Computação) sabe que as faculdades no Brasil se tornaram um grande esquema de financiamento de militância política, sobretudo petista.
Como elas são subsidiadas e financiadas por partidos políticos de esquerda, elas acabam se transformando em centros de formação de militância política.
E isso foi feito ao longo das últimas décadas.
Na realidade, historicamente, vem desde a ditadura militar, em que os meios acadêmicos se tornaram forças de resistência, particularmente, forças de resistência da esquerda.
Devo fazer faculdade?
Agora, diante de tudo que eu disse, você poderia concluir facilmente: então eu não devo fazer faculdade!
Mas quando trazemos a questão para a âmbito pessoal, as coisas se tornam mais complexas.
As análises macro podem ajudar, porém não são definitivas.
Eu só consegui o estágio que me levou a ter condição de fazer um bom concurso porque eu estava cursando faculdade, pois um dos pré-requisitos era justamente esse.
O ponto talvez nem seja se você deva ou não fazer faculdade, mas qual é o seu plano ao fazer faculdade.
Excetuando casos como o de Medicina, poucos são os cursos que você pode fazer tranquilo e no final ganhar um bom emprego com um bom salário sem planejar nada.
Você tem que ter um projeto com a sua faculdade.
Você tem que começar a faculdade já pensando em como vai usar ela para conseguir um emprego bom na área: talvez conseguir um estágio, talvez já ir pesquisando na sua cidade as oportunidades, talvez já ir se preparando para os concursos que exijam a sua formação, etc.
Aqui na minha região, se você não estiver cursando nível superior, as empresas nem te consideram.
E estou falando de subemprego de escritório.
Você também precisa fazer uma análise do seu contexto, da sua cidade, da sua região. É importante entender como as empresas operam.
São empresas intensivas em tecnologia como grandes indústrias? Ou são empresas voltadas para o setor de serviços?
A economia do Brasil é bem ruim e é majoritariamente agroexportadora, então diversos setores aqui são subdesenvolvidos.
Isso faz com que cursos teoricamente bons acabem não tendo demanda suficiente para absorver toda a oferta de mão de obra.
Tem que ter isso em mente quando for fazer uma faculdade altamente técnica na área de tecnologia, por exemplo.
Seria hipocrisia da minha parte dizer simplesmente para não fazer faculdade, pois para mim ela teve uma utilidade, embora distorcida.
As faculdades, para mim, só tiveram importância nominal.
Tudo que eu sei de relevante e uso no dia a dia eu aprendi de forma autodidata, usando a Internet, livros e cursos.
Por exemplo, tudo que eu aprendi de macroeconomia, finanças, contabilidade e habilidades técnicas que me fizeram chegar a mais de 200 mil reais aos 24 anos, eu aprendi pela Internet.
Eu ensino tudo isso num curso em que provavelmente tem muito mais conhecimentos e habilidades úteis do que muitas faculdades de humanas por aí:
Mas a faculdade de Administração, particularmente, teve um papel nominal importante, pois sem estar cursando ela, eu nem cumpriria um dos pré-requisitos para concorrer à vaga que eu concorri de estágio.
Se eu tivesse caído no papo do youtuber Zezinho de que faculdade é inútil e ponto, eu não teria feito Administração e, sem Administração, eu não teria conseguido o estágio que alavancou minha vida profissional e financeira.
Por vezes, também, fazer faculdade é o que resta de opção.
- “Não vou fazer faculdade porque é inútil”
Ok, vai fazer o quê, então?
Alguma coisa você precisa fazer.
Outro ponto interessante também é fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo.
Eu cheguei a fazer duas faculdades simultaneamente.
Eu sabia que era incerto conseguir um bom emprego pela faculdade de Licenciatura, então iniciei EAD em Administração.
Mas não parei por aí!
No pouco tempo livre que eu tinha, eu estava estudando para concurso.
Alguma coisa tinha que dar certo… E deu mesmo!
Veio o estágio, depois virei concursado.
A faculdade de Licenciatura só valeu pelas experiências. Fiz algumas amigas.
Você quer ser empregado?
Note que, independentemente do caminho que você escolha pela faculdade, uma coisa é certa: você está se formando para ser um empregado.
A posição de empregado é restritiva por sua própria natureza econômica.
O empregado é um custo dentro da contabilidade maior de um negócio ou, caso seja empregado público, ele é uma pequena fatia travada do orçamento público.
A única posição em que você explode os limites de renda e de liberdade é o de empresário/empreendedor (aqui no Brasil, sobretudo o digital).
Eu nunca acreditei e nunca vou acreditar que todos serão empreendedores de sucesso.
Já comentei que a maioria dos empreendedores no Bostil são uns fodidos e, sinceramente, dependendo da situação, é melhor se contentar em ser um bom empregado no setor público, por exemplo.
Atualmente, eu estou em um bom emprego e tenho um caminho possível na “via do emprego” para chegar a ganhar 30k por mês ou até mais.
Basta eu me devotar e trabalhar uma década dando muitos resultados, me qualificar e passar pelas promoções internas…
Mas eu não quero!
Prefiro ganhar 15k livre como empresário do que 30k como um executivo pançudo workaholic.
E eu tenho planos maiores, pois eu quero ganhar bem mais do que 30k sendo totalmente livre.
“O empreendedorismo é o destino econômico dos melhores.”
E estou falando de empreendedorismo de verdade que atualmente, a meu ver, só existe na Internet aqui no Brasil, particularmente, no setor de serviços.
Fora dela o que temos são pequenos negócios familiares semifalidos ou corporações oligopolistas/monopolistas que não deixam qualquer margem de concorrência possível.
O caminho é duro, eu nunca prego que “todos são capazes” e que “todos vão conseguir” porque isso seria mentira da minha parte.
Mas eu acredito que atinjo um público interessante aqui na Newsletter.
Esses dias estava conversando com um amigo e eu disse que estava gostando dos comentários e das interações que eu estava tendo com alguns dos inscritos aqui.
E meu amigo me disse: “é porque você já está atraindo gente que quer melhorar e é capaz disso”…
Faz sentido!
E eu nem quero imbecis que não querem ou não conseguem melhorar, eu preciso que o conteúdo que eu forneço seja significativo, impactante e mude a vida das pessoas que os consomem.
Só assim o dinheiro flui.
Numa economia legítima e dinâmica, o dinheiro deve fluir para as contas de quem resolve problemas, de quem impacta pessoas, e não de golpistas, políticos, etc.
“Solucione o problema de milhões e você ganhará milhões”…
Então, eu acredito que se você está lendo isso, muito provavelmente você não entra na categoria “maioria” que eu sempre digo como: “a maioria vai ser NPC”, “a maioria vai se foder”, “a maioria não consegue”, etc.
Eu detesto quem fica usando a maioria como regra…
Ao longo da história da humanidade, a maioria foi serva, escrava, foi composta de peões em guerras fratricidas, etc.
A maioria sempre se fodeu e foi a democracia que trouxe uma falsa ilusão de que a maioria é alguma coisa.
A maioria não é nada, a maioria não quer mudar, crescer, disciplinadamente, se devotar a um negócio, é uma coisa que uma minoria faz.
E eu acho que você faz parte dessa minoria pela pré-seleção dos algoritmos.
Conclusões gerais sobre faculdade
Então, saiba que o cenário para as faculdades é complicado não apenas aqui (aqui é pior), mas no restante do mundo também.
Elas não estão mais adaptadas para o mercado de trabalho.
No seu plano de ascensão econômica, saiba que a faculdade te direciona para um emprego, e um emprego é, por sua própria natureza, algo restrito e limitado.
Eu sei que existem ótimos empregos (eu mesmo estou em um), mas cabe a você decidir se isso é o suficiente ou não.
Se for fazer faculdade, na medida do possível, tente desenvolver outra coisa em conjunto, talvez uma faculdade EAD em uma área com maior empregabilidade, ou quem sabe um curso técnico…
Não sei!
Um amigo meu, recentemente, decidiu que vai se preparar para concurso e vai estudar marketing digital.
Antes de falar comigo, ele estava decidindo entre concurso, marketing digital e faculdade, e eu disse “por que você não faz mais de uma coisa ao mesmo tempo?”
Eu sei que isso demanda muito…
Mas a vida não é uma uva, quem quer riqueza fácil sem depender de sorte, está vivendo no mundo da fantasia.
Riqueza rápida só vem na base de muito esforço e muito risco.
“Os ganhos são proporcionais aos riscos e aos esforços.”
Se eu saí dos subemprego aos 17 anos de idade e cheguei aos 24 com uma renda que me coloca nos 5% mais ricos do Brasil, foi porque eu me esforcei 10x mais do que todos os outros da minha idade.
Eu estou num “modo caverna” há anos…
Inclusive, meu projeto com isso aqui vem de um modo caverna… E olha os resultados… Alguns meses atrás eu estava comemorando 1k de faturamento de faturamento, e agora já estou faturando mais de 10k por mês.
É o esforço intenso. Dedicação exclusiva. Para ter resultados extraordinários, você tem que se esforçar de forma extraordinária.
Se quer riqueza fácil, continue no subemprego ou fazendo o que você faz e fique jogando na loteria, talvez alguma hora você consiga ganhar.
Se quer riqueza rápida, multiplique o esforço e assuma mais riscos em negócios escaláveis.
Faça o que os outros não fazem ou faça o que os outros fazem, só que muito melhor.
Adquira o hábito de fazer tudo com máxima excelência e buscando os melhores resultados.
Viva uma vida desequilibrada na busca do desempenho eficaz.
Os atletas têm muito a nos ensinar neste ponto.
Considerações finais sobre riqueza
No fim das contas, excetuando os burgueses que podem só se dedicar à busca do conhecimento, a maioria absoluta das pessoas busca se formar para ganhar mais dinheiro.
Uma coisa é fazer um curso por paixão àquele ramo, outra bem diferente é fazer um curso por necessidade de segurança, melhoria do padrão de vida, etc.
E, independentemente do curso que você escolha para isso, você vai precisar a evitar a maior matrix de todas: a matrix financeira e econômica.
Eu comento sobre ela num outro texto meu:
A blackpill financeira e econômica
A realidade é que você e eu fomos condenados a trabalhar até morrer.
E eu proponho aqui a solução empacotada e pronta:
Aprenda Bitcoin de uma vez por todas!!
Eu criei esse curso, inicialmente, para ensinar autocustódia de Bitcoin de um jeito simples, fácil, rápido, barato e direto.
Um forte abraço e espero que tenha sucesso nas suas decisões!
meu pc nao tem acentuacao BR e nao vou corrigir ,fds, desculpe-me kkkk
sou do 7 periodo de medicina e ja fiz 186k com drop. Atualmente estou em modo caverno fazendo medicina e drop, nao vejo uma perereca tem entre 1-2 anos. Nao e facil, medicina e extramemente cansativo e e a vida de outra pessoa esta em suas maos.
Aguentar ver seus amigos saindo e voce em casa, parece que sua juventude esta acabando e voce no quarto mas devo sempre lembrar aonde quero chegar
Meus professores ja falaram que em 10-20 anos, quem nao tiver especialidade medica vai passar sufoco com plantao e sera mais uma especie de escravo mas um escravo gourmet, que estudou e se matou de estudar por mais de 8 anos (considerando o pre vestibular)
Quero sair de med antes de me formar, por enquanto nao tenho coragem de decepcionar meus pais ate que eu tenha pelo menos 300 mil na conta. Pretendo continuar com drop e criar marcas solidas e mais tarde, com mais caixa, criar um aplicativo envolvendo medicina com parceria com medicos renomados pra utilizar o tempo deles gasto com medicina e nao o meu, nas especialidades do futuro: geriatria (cuidados com idosos) ou psiquiatria ( ta todo mundo dodoi da cabeca). Assim ficar multimilionario antes dos meus 28 anos e ter bastante bitcoins e uma femea gostosa de 20-22 anos e com bons valores e criar 10 filhos fodas. obrigado ( essa ultima parte e so uma fantasia minha mesmo kkkkk)
Eu, como acadêmico de medicina, concordo fortemente com o que está escrito. É notório o descontentamento dos professores quando o assunto é o futuro da Medicina. Quem entrou, entrou. Quem pensa em entrar, eu aconselho fortemente que não entre, pois a concorrência está avassaladora. Tanto para conseguir plantões, quanto para se especializar na residência médica. A maioria das pessoas pensa que serão somente 6 anos de faculdade para conquistar certa estabilidade, mas essa ideia já deixou de ser a realidade faz tempo, esquecem que ainda existe mais 3/4/5 anos engolindo sapo e sendo humilhado por Staffs e R+ durante a residência, isso se você conseguir passar na prova. Só nessa brincadeira ai, vão 10 anos da sua vida dedicados exclusivamente à Medicina. Eu, particularmente, não largo o osso por motivos particulares: já estou na metade do curso; possuo bolsa integral em um faculdade particular; quero dar esse orgulho para os meus pais; possibilidade de empreender na área posteriormente; status/poder/prestígio que ainda resta.
Querendo ou não, possuir um diploma de Medicina, por mais alguns anos, vão abrir portas que outros diplomas normalmente não abririam. Exemplo prático: É considerável o número de médicos que se infiltram em alguma cidade do interior e após 1/2 anos atendendo todo tipo de gente lança uma candidatura política para mamar nas tetas do estado legalmente e ilegalmente.
Inicialmente, acreditei que era só passar e colocar o burro na sombra. Enganei-me fortemente. Já estou reformulando completamente os meus planos. Utilizarei o diploma como um catalisador de alguma outra atividade empreendedora, provavelmente digital. Tanto que, já estudo outros idiomas e marketing digital por conta da bolha que me encontro. Ainda não sei o que farei, mas só de possuir esse conhecimento já largarei na frente. O futuro é sombrio, para ascender terei de trabalhar 10x mais.