A via do [sub]emprego | Não tenha nada e seja infeliz
A via lenta da riqueza (emprego) explicada dentro das condições do Brasil e a liberdade financeira.
A pior forma de viver a vida é viver como empregado para sempre.
Ser empregado (trabalhador assalariado) é a condição da maioria, mas você não foi necessariamente condenado a ficar nela para sempre.
Ou, pelo menos, não é assim que você deveria analisar essa condição.
Uma coisa é passar de 5 a 10 anos como empregado, pensando em sair dali com alguma estratégia sólida, mas outra bem diferente é passar 50 anos como empregado sem nunca ter vislumbrado algo melhor!
Quando os meus colegas de Banco superiores diziam que já tinham feito “30 anos de carreira de Banco” (e com orgulho), eu achava aquilo absolutamente assustador.
O NPC teve 20 anos de salário elevado e estável e o que restou para ele foi uma rotina workaholic aos 40~50 anos de idade, o que é BRVTAL e, a meu ver, não tem nexo nenhum.
Eu sou um jovem da geração Z, uma geração conhecida por não gostar de trabalhar (o que muitas vezes não contam é que isso é totalmente BASED, já que trabalhar hoje em dia não compensa).
A maioria vai morrer como empregado, então a maioria precisa alimentar copes para se conformar com essa situação, afinal de contas, se a massa não se conformar, não conseguiria viver.
Porém eu quero me comunicar com uma minoria que quer ser livre financeiramente, apresentando uma estratégia e conhecimentos úteis que podem contribuir para essa jornada, que não é fácil e não há garantias.
Nós podemos aumentar as nossas chances de sucesso, mas sem garantias de que algo dará certo.
Porém, eu considero que é melhor morrer tentando do que morrer conformado numa vida medíocre.
A condição do homem médio no B0stil é absolutamente degradante e não vale a pena:
O aspecto geral do [sub]emprego
No meu texto anterior, eu comentei sobre cada um dos quadrantes, mas agora quero falar especificamente do emprego.
Num país com um sistema tributário tolerável, o empregado vai necessariamente receber menos porque ele trabalha para os outros.
Essa é a crítica padrão originária dos Estados Unidos.
A reclamação sobre ser empregado lá é bem simples: você trabalha para os outros e recebe uma pequena fatia, fixa, dos resultados do negócio.
Pela intermediação do negócio alheio, você acaba recebendo uma fatia proporcionalmente pequena.
Mas o B0stil é intankável e joga isso para outro nível.
Estimativas indicam que o empregado médio de CLT custe de 1,8 a 2,2 vezes mais para a empresa que o contrata:
Eu fiz uma simulação com um salário de R$ 3500,00:
No b0stil, desde o começo você nota que não compensa trabalhar: é exigido muito e você ganha muito pouco, o que é bizarro e intankável para muitos!
Para entender isso, você precisa conhecer a realidade do mercado de trabalho do matagal:
As empresas em geral são pequenas e médias empresas;
Os custos trabalhistas são imensos por causa do Estado.
Além de você ter que receber apenas uma fatia pequena dos rendimentos do negócio, os negócios em geral são pequenos (e não vão crescer) e, também, o Estado leva uma boa parte da sua renda (FGTS, INSS, IR, apenas para comentar os encargos diretos).
Como funcionário CLT, saiba que você está trabalhando para o Estado, para o negócio e, em última instância, para você (1/3, por assim dizer).
O carreirismo - A via corporativa
Assim como eu, pode ser que você tenha “dado sorte” e trabalhe num negócio de grande porte, tal como uma grande instituição financeira ou uma grande indústria.
Enfim, existe um punhado de grandes corporações no Brasil.
A realidade é bem discrepante e bem desigual.
Se por um lado ocorre um amadorismo generalizado nas empresas do Brasil sobre trato com funcionários, no que tange essas corporações enormes, como Bancos, corretoras e indústrias internacionais, existe um profissionalismo de primeiro mundo.
No Banco em que eu trabalhava, todo o sistema de gestão de recursos humanos era baseado nas melhores práticas do primeiro mundo, com pesquisas de consultores profissionais, mundialmente reputados, sobre como extrair o máximo do funcionário com o mínimo de resistência e conflito.
(Obviamente, não era isso que eles diziam explicitamente, mas implicitamente era sobre isso que as pesquisas e consultorias se tratavam).
Eu já te adianto que o processo de seleção, por mais objetivo que seja, não é baseado simplesmente em talento ou competência.
Além, é claro, de todos os favoritismos e aspectos pessoais nas escolhas de promoção (as amizades, os conluios, as panelinhas, as funcionárias privilegiadas, se é que me entende, etc.), os processos seletivos implicitamente selecionam os mais servis de todos para subir.
O propósito não é fazer subir quem é mais talentoso e competente, mas sim quem é mais talentoso, competente e servil.
Eu percebi esse padrão conforme conversava com diversos superiores de níveis diferentes.
Nunca conheci um gerente anti-Banco ou que tivesse críticas incisivas ao Banco (nem em contextos informais, só funcionários de baixo escalão eram anti-sistema, e geralmente por isso não decidiam subir).
Todos eles passavam pano e, alguns, tinham um comportamento literalmente de “capitão do mato” em relação a quem fazia críticas ou falava mal do Banco.
Quando eu era estagiário, ameaçaram me desligar porque eu tinha uma conta no Nubank com um valor naquela “caixinha”.
Eu até revelei isso na inocência.
Uma das funcionárias ficou absolutamente furiosa.
Ela considerou uma espécie de traição, e foi esse o clima que tentaram pintar para mim, fazendo eu me sentir como se estivesse “traindo o meu time”.
Eu não demorei muito para decidir que eu nunca iria subir naquela carreira ali porque simplesmente não compensava.
Além de eu já saber de toda a dinâmica e lógica dos salários aqui no matagal (exploração do Estado), eu também tinha entendido o jogo profissional de lavagem cerebral que a corporação faz para que você possa crescer.
A via corporativa não é necessariamente ruim em outros países.
Temos sempre que lembrar de vários fatores aqui que não existem no contexto brasileiro:
A produtividade marginal do trabalho em países como Estados Unidos, Alemanha, Suíça, etc. é absurdamente alta, por isso os salários são imensos, das funções mais baixas às mais altas.
O mercado de trabalho nesses países é livre e desimpedido, de forma que a realocação nele é muito fácil e direta. Um bom funcionário (competente e talentoso) não fica desempregado por muito tempo ou não fica com salário muito abaixo do merecido.
Os negócios em geral são livres para prosperar, e muitas empresas começam pequenas e crescem, além de ter uma miríade de empresas enormes, com várias possibilidades de carreiras diferentes, em setores diferentes, etc.
Livre-mercado, moeda forte, impostos mais progressivos (e, portanto, “mais justos”), etc. são fatores preponderantes.
O Brasil é um país desindustrializado, com burocracia pesada, moeda e instituições fracas…
Aqui, quando você perde um bom emprego, é capaz de nunca mais se recuperar, mesmo que seja talentoso, habilidoso e competente (por isso a palavra “estabilidade” aqui vale mais que a palavra “liberdade”).
Isso se deve à falta de boas e grandes corporações e da falta de dinâmica de contratações e demissões.
Além disso, a produtividade geral do Brasil é baixa, altamente desigual e concentrada em setores de Bancos e do agronegócio, de modo que os salários são muito baixos e, para agravar tudo isso, ainda existe uma exploração brutal do Estado sobre o funcionário (lembre-se, você poderia estar ganhando até 2 vezes mais se não fosse o Estado).
E, também, existe a condição da maioria das empresas que são pequenos negócios semifalidos sem nenhuma perspectiva de crescimento.
O pequeno empresário que atinge de 20 mil a 40 mil reais de lucros por mês provavelmente não vai querer se estressar em crescer mais.
E, consequentemente, por uma questão contábil do negócio, dificilmente o funcionário vai ganhar mais do que o que ganha atualmente.
Como se livrar da CLT - Alguns conselhos
Para muitos, infelizmente, a via corporativa é o melhor que conseguiram ou que podem conseguir.
Mas não é necessário ficar nela para sempre e creio que dá para abandoná-la com uma estratégia sólida e com disciplina.
Não será rápido, nem fácil, e sinceramente nem todos vão querer fazer isso.
A forma mais simples (e lenta) - Aposentadoria via Bitcoin
A forma mais simples de sair da via corporativa é trabalhar nela até construir uma fortuna suficiente em Bitcoin para ser livre e acionar o “fuck you money”:

Este site possibilita que você calcule a sua aposentadoria em Bitcoin considerando algumas variáveis: 1) a sua idade atual, 2) a sua expectativa de vida (coloquei 75 porque é a média), 3) o quanto você vai comprar de bitcoin por ano, 4) a taxa de crescimento do Bitcoin (20% é aceitável), 5) a taxa de inflação anual, e eu considerei a média histórica do IPCA b0stileiro, 6) a renda anual que você pretende ter (considerei 60k, ou 5k por mês).
São números aceitáveis, nada fora do normal.
Isso é apenas uma estimativa, pois o ideal é que você faça um cálculo aproximado disso e misture isso com a próxima estratégia.
Fonte de renda alternativa - Autônomo
Uma opção interessante é desenvolver uma habilidade monetizável para além do seu emprego que possa ser vendida como um serviço.
O autônomo, em média, ganha mais que o empregado não só por não ser brutalizado pelos encargos e impostos, mas também por não ter intermediação do negócio alheio.
Uma das minhas novinhas aprendeu manicure, pedicure, fez uns cursos de estética e está em vias de ganhar mais do que na CLT exploratória (e, ironicamente, isso nem é tão difícil, com uns dez atendimentos por semana ela já consegue tirar mais do que na CLT).
Logo logo ela vai abandonar a CLT e acho que vai estar melhor do que 90% do população do país.
Notei que isso é mais comum entre mulheres do que entre homens.
Muitas trabalham como manicure, pedicure, cabeleireiras, confeiteiras, etc. nos horários vagos do trabalho CLT, inclusive trabalho CLT bom (como algumas bancárias que conheci que tinham algum trabalho autônomo por fora).
Uma combinação de uma boa fortuna em Bitcoin com uma renda alternativa pode te dar liberdade ainda mais cedo do que você imagina, e sem ter que se aposentar.
Uma outra sugestão é aprender a monetizar o YouTube como eu faço.
Já recomendei aqui o curso do cara que me inspirou no modelo de vídeos que eu faço:
Para mim, 2 mil ou 3 mil a mais não fazem a diferença, mas para amigos meus que trabalham em supermercado e ganham 1800 em escala 6x1, isso seria o próprio paraíso.
Depois de aprender a monetizar o YouTube, você consegue monetizar qualquer rede, pois os princípios de marketing digital valem para qualquer rede social, mas o YouTube é a melhor plataforma para isso e a mais exigente, então se você dominar o YT, domina qualquer rede com facilidade.
Você também pode prestar serviços como autônomo digital.
Conheci dois casos assim.
Um inscrito editava vídeos para gringos e ganhava em média uns R$ 3.000,00 por mês.
O curioso é que ele veio lamentar o ganho pequeno e queria conselhos sobre formas de ganhar mais (isso sem saber que 3k por mês trabalhando tão pouco quanto ele seria o sonho de uns 60% dos brasileiros).
Um outro inscrito me ofereceu parceria de gestão de tráfego e tinha conseguido já fazer mais de R$ 30.000,00 gerindo tráfego pago para youtubers pequenos como eu.
O objetivo dele é sair da CLT e transformar isso na atividade principal, sendo um autônomo com uma carteira sólida de clientes.
Com isso, fica claro que acumulando uma pequena fortuna em Bitcoin e construindo uma renda alternativa mais livre (semelhante à sua renda CLT ou até maior), você consegue se libertar dessa via muito mais rápido do que imagina.
Não precisa ficar comprando FIIs para daqui 35 anos se aposentar com R$ 2.000,00 por mês… (haha, o grande golpe).
2k dá para fazer fácil pela Internet ou prestando algum serviço simples, mas necessário.
Às vezes, as coisas são mais simples do que as pessoas imaginam, elas só estão com a estratégia errada.