Esqueça a estabilidade profissional e busque a liberdade financeira
Por que a liberdade financeira é superior à estabilidade profissional e a solução para se salvar da imposição perpétua do trabalho
A liberdade financeira é a única forma de ser realmente livre neste sistema falido (e eu não estou falando apenas do Bostil, mas do mundo como um todo).
E, neste texto, eu quero explorar profundamente todos os aspectos econômicos, financeiros e políticos da minha posição, sem contar a solução individual que eu encontrei e por que eu acredito nesta solução (não há salvação coletiva, ela é individual).
A estabilidade profissional é uma aberração econômica bastante popular no Brasil por causa da cultura dos concursos públicos e do serviço público.
Acredito que seja universal entre os indivíduos da classe média a sugestão de fazer um concurso e ir atrás da sonhada estabilidade.
A estabilidade profissional é a característica de uma profissão (função, cargo, etc.) ser fixa e até mesmo perpétua. Ela satisfaz uma necessidade humana por maior previsibilidade e segurança material, possibilitando que os indivíduos possam construir carreira e suas vidas sobre essas carreiras.
A estabilidade profissional é uma aberração anti-econômica
Num livre-mercado capitalista ideal, o mercado de trabalho seria igualmente livre como outros tipos de mercados.
A força de trabalho é um serviço como qualquer outro e os salários não são nada mais, nada menos, do que o preço que se paga para ter essa força de trabalho. Como todos os preços de uma economia saudável, os salários iriam oscilar para cima ou para baixo, a depender das condições de mercado, do setor, dos lucros, etc.
Além disso, as funções e o emprego da mão de obra, numa economia livre, tenderiam a ser dinâmicas, mudariam com o tempo, naturalmente para se ajustar às condições econômicas e aumentar a produtividade.
Em um cenário de livre-mercado desimpedido da força de trabalho, funções e salários iriam variar com uma maior frequência, mas ao mesmo tempo os ganhos de produtividade seriam imensos, já que a economia se ajustaria mais rapidamente e os recursos humanos seriam alocados mais eficientemente.
Sendo assim, a estabilidade profissional só existe porque existem normas jurídicas exercendo controle de preços e controle de funções. A estabilidade profissional perpétua apenas significa que existem normas ainda mais rígidas quanto a isso.
Porém, como sugerem os dados do IPEA, o número de vínculos públicos por contratos vêm aumentando, os de CLT diminuíram, os percentuais ainda não são significativos, porém parece uma reversão de tendência motivada, provavelmente, pela situação fiscal do Estado, que não pode continuar expandindo sem parar o setor público “vitalício”.1
Assim, a tendência com o passar dos anos, a meu ver, é o aumento de serviço público via contratos temporários, ou seja, sem vínculo de CLT e sem vínculo de estatutário, isto é, mais instável que até o próprio emprego privado, que tem vínculo CLT.
Por dedução, as consequências desse controle de preços e de funções no mercado de trabalho gera distorções econômicas grandes e desastrosas.
A perda de produtividade que isso causa é imensa.
Crer em estabilidade é arriscado
As pessoas em geral não poupam e, ao mesmo tempo, confiam plenamente que a estabilidade é garantida, sobretudo as do setor público.
Nesse cenário, os funcionários públicos tendem a se endividar e planejar suas vidas com base na crença de que serão funcionários para sempre, o salário está garantido todo fim de mês até a aposentadoria.
Porém, por mais que o Estado em si não corte os laços via demissões, ele pode simplesmente não ajustar os salários para compensar a inflação, e pelo que percebo no meu setor, foi isso que ocorreu.
A defasagem de salários de 1990 para cá é perceptível.
Os salários mal acompanham o IPCA e, mesmo que acompanhem, esses índices de preços provavelmente subestimam o aumento de preços gerado seja por Efeito Cantillon, seja por efeitos de intervenção que prejudicam a produtividade.
Sendo assim, os servidores públicos, sobretudo os de menor escalão, provavelmente empobrecerão ao longo do tempo. Apenas alguns setores privilegiados, a elite do funcionalismo público, conseguem reajustes reais, acima da inflação.
Isso é particularmente verdade para quem tem menos de 30 anos de idade.
O ideal seria não confiar tão cegamente na estabilidade, pois terão ainda três décadas até a aposentadoria, e a situação fiscal do Estado não está nada bem, e a economia provavelmente não aumentará para suportar o peso do serviço público.
Apesar de tudo, estabilidade é algo desejável
Apesar de tudo isso, eu concordo que estabilidade é algo bom para nós seres humanos, é algo desejável. Com estabilidade podemos fazer grandes planejamentos para nossas vidas e nos sentir mais tranquilos.
Uma situação de instabilidade profissional, como seria o caso em um livre-mercado de trabalho, geraria estresse, insegurança e preocupação.
Bom… seria este o caso se desconsiderássemos a liberdade financeira.
Liberdade financeira - Acúmulo de capital
A liberdade financeira é a única forma livre-mercadista saudável de ter segurança contra o desemprego e de possibilitar a aposentadoria. Trata-se de simplesmente produzir mais do que você consome e acumular o excedente para quando você não conseguir mais produzir.
Esse excedente pode virar investimentos que vão ajudar os setores da economia a produzirem mais. Ou seja, embora você em si não trabalhe mais, seu capital vai estar sendo usado para que outras empresas e trabalhadores produzam mais, o que lhe retorna uma remuneração (dividendos e juros).
Em um livre-mercado de trabalho, todos os indivíduos e todas as famílias teriam fortes motivações para poupar e investir mais, pois teriam que enfrentar menos previsibilidade na fonte de renda e na profissão.
O que poucos percebem é que a liberdade financeira é, na verdade, superior à estabilidade.
Frente à liberdade financeira, a estabilidade soa como restrição, limitação, como impedimento de crescer e ganhar mais, acumular mais e ter uma vida mais independente.
Num cenário de livre-mercado de trabalho, os salários seriam maiores porque a produtividade seria maior e a competitividade seria maior também, levando a trabalhadores mais qualificados, empresas disputando pelos melhores talentos e, consequentemente, gerando benefícios gerais de prosperidade para a sociedade.
Nessa situação, as pessoas não apenas poupariam e investiriam mais por causa da instabilidade e da insegurança profissional, elas também teriam mais recursos para fazer isso, o custo de vida seria menor, as possibilidades de consumo seriam maiores.
Em suma, a qualidade de vida seria maior.
As vantagens da liberdade financeira
A liberdade financeira possibilitaria férias por quanto tempo você quisesse e em qualquer período do ano que você quisesse.
Conforme suas reservas de investimento e poupança aumentassem, você poderia decidir mais livremente sobre suas férias.
Tanto a duração delas quanto o momento para elas, tudo seria feito por acordo com a empresa e, como a empresa não teria que arcar com esse custo, você poderia tirar quanto tempo quisesse, desde que estivesse de acordo com sua poupança para tal.
Talvez você gostaria de tirar três meses de férias no período de março a junho… Isso seria possível com liberdade financeira.
A liberdade financeira possibilitaria o sonho marxista de liberdade de trabalho.
“E que assim que o trabalho começa a ser distribuído, cada homem tem um círculo de actividade determinado e exclusivo que lhe é imposto e do qual não pode sair; será caçador, pescador ou pastor ou crítico crítico, e terá de continuar a sê-lo se não quiser perder os meios de subsistência — ao passo que na sociedade comunista, na qual cada homem não tem um círculo exclusivo de actividade, mas se pode adestrar em todos os ramos que preferir, a sociedade regula a produção geral e, precisamente desse modo, torna possível que eu faça hoje uma coisa e amanhã outra, que cace de manhã, pesque de tarde, crie gado à tardinha, critique depois da ceia, tal como me aprouver, sem ter de me tornar caçador, pescador, pastor ou crítico.” (Marx, A Ideologia Alemã)
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A verdade é que Marx constatou um fato e, ao mesmo tempo, deu uma explicação, uma interpretação e uma solução totalmente errôneas para este fato.
Um dos erros está no pressuposto da lei de ferro dos salários, segundo a qual os trabalhadores sempre receberiam o mínimo para subsistir, enquanto os lucros aumentariam mais e mais.
Ele percebeu que o trabalho funcionava como uma imposição restritiva, mas creu que essa imposição fosse artificial e exploratória, e não uma necessidade da economia e da natureza.
A imposição de ter que trabalhar era uma necessidade própria da produção econômica. Sem trabalho não há produção e, sem produção, não há prosperidade.
O capitalismo apenas arranja os interesses de forma a conectá-los em um todo harmonioso. O capitalismo é um sistema de incentivos para o aumento da produtividade e, consequentemente, da prosperidade.
Eu só posso gozar de viajar, ler bons livros, comer em bons restaurantes e ter boas roupas porque 1) eu trabalhei e acumulei e 2) outras pessoas estão trabalhando para prestar esses serviços e oferecer esses produtos.
Num cenário diferente, ninguém iria querer fazer nada, ninguém saberia o que fazer e a sociedade como um todo seria miserável, viveria da caça e da coleta.
Os lucros e os salários são sistemas de incentivo para a produtividade e garantem prosperidade para todos e, obviamente, isso cria imposições para todos: se você quer viver mais e melhor, terá que produzir mais e melhor.
Não vou entrar aqui no mérito de discutir distorções ilegítimas operadas por intervenções estatais, estou considerando um cenário geral de um livre-mercado capitalista desimpedido em que impera a liberdade medida pela eficiência.
Com a liberdade financeira, o indivíduo poderia trabalhar alguns anos em um trabalho, acumular patrimônio o suficiente e poderia tirar um ano sabático, dois, ou poderia simplesmente se preparar para exercer outra função.
As cargas horárias poderiam ser mais flexíveis, os dias trabalhados seriam acordados e poderiam até mesmo ser mais livres, tudo dependeria de acordos entre indivíduos. Nesta sociedade “idealizada”, todos acumulariam patrimônio e, conforme a taxa de poupança aumentasse ao longo do tempo, as gerações vindouras iriam ter cada vez mais liberdade.
Só sofreriam de apertos financeiros e orçamentários aqueles que optassem por consumir mais do que deveriam (e, por uma questão casual, os seus decendentes sofreriam isso, sem prejudicar os outros indivíduos que nada têm a ver com isso).
A liberdade financeira possibilitaria “aposentadoria antecipada”
A mentira da seguridade social e da aposentadoria moderna desestimulam as pessoas a pouparem e investirem, a ineficiência dos mercados de capitais modernos, os tabelamentos de juros, etc. geram uma série desastrosa de consequências que levam ao consumismo: as pessoas frequentemente consomem tudo que ganham, ou até mais do que ganham.
No capitalismo atual de Estado intervencionista, a prosperidade das famílias e dos indivíduos é insustentável, irresponsável e baseada em endividamento. Os indivíduos e as famílias reproduzem o comportamento irresponsável dos Estados deficitários.
A diferença é que indivíduos e famílias podem facilmente quebrar, falir e irem para a miséria em pouco tempo, enquanto os Estados deficitários podem manipular suas dívidas com inflação, calotes, etc. (obviamente, prejudicando a sociedade como um todo, enquanto os governantes são isentados de consequências).
Ao adotar o sistema da liberdade financeira, os indivíduos iriam poupar e investir mais e teriam a possibilidade não apenas de tirar férias prolongadas e a qualquer tempo, mas também poderiam simplesmente parar de trabalhar para o resto da vida conforme fizessem uma reserva grande o bastante.
Alguns indivíduos pouco consumistas e muito produtivos poderiam acumular muito mais patrimônio do que realmente necessitavam e, assim, poderiam se libertar jovens da imposição do trabalho para sobreviver.
Não seria incomum nessas sociedades indivíduos aposentados aos 50, aos 40 e até aos 30 anos. Alguns já nasceriam sem precisar trabalhar a vida inteira, baseado no acúmulo de seus pais e avós.
A impossibilidade da liberdade financeira
Infelizmente, um livre-mercado capitalista do trabalho em que possibilitaria um grau nunca antes vivenciado pela humanidade de prosperidade é algo que não veremos em nossa vida em nenhum local do mundo.
Atualmente, os Estados insistem nos sistemas de seguridade social semifalidos e deficitários, as populações são como crianças dependentes do Estado paternal e não há incentivos políticos para que isso seja modificado.
Portanto, os salários continuarão restritivos e baixos, as taxas de desemprego serão altas, as taxas de subemprego também serão altas, a produtividade será baixa e pouquíssimos sujeitos serão capazes de atingir a liberdade financeira.
O Bitcoin, no entanto, possibilita a liberdade financeira mesmo no atual sistema semifalido.
Embora os salários sejam baixos de modo geral, os retornos e a ascensão do Bitcoin vão possibilitar o enriquecimento de alguns, compensando a falta de capacidade financeira para poupar e investir mais.
Além disso, o Bitcoin vai possibilitar que os indivíduos tenham um instrumento confiável para acúmulo de riqueza ao longo de suas vidas e das gerações.
Quando aos 16 anos eu comecei a vislumbrar que teria que passar a minha vida toda em subemprego, eu fiquei profundamente deprimido. Em 2018, quando fiz 17 anos, tive meu primeiro [sub]emprego.
Eu dedicava mais de dez horas por dia em um trabalho desgastante lavando radiadores (eu era ajudante em uma mecânica de radiadores) e eu ganhava míseros R$ 800,00 por mês.
Eu levava quase 40 minutos de pedalada para chegar no trabalho (e mais 40min para voltar para casa), eu mexia com químicos que me davam reações alérgicas no olho e no nariz, ficava em posições desconfortáveis o dia todo, que me causavam dores nas articulações e, durante o horário de almoço, eu tinha que ficar na mecânica, pois não compensava voltar para casa.
Naquele período, eu queria muito ler e estudar, e fiquei em choque quando percebi que não tinha como. Eu chegava exausto em casa, só dava para tomar banho, comer, ir dormir, para que no outro dia, antes das seis da manhã, eu estivesse iniciando minha rotina novamente.
Durante meus dias de trabalho, eu pensei que teria que fazer aquilo a vida toda e pensei que se eu tivesse que fazer aquilo a vida toda, eu preferia me churrascar.
Aquilo foi uma virada de chave fundamental que me motivou a ir atrás de qualificação para ganhar mais, eu vi que era inevitável: eu teria que me esforçar se quisesse ganhar mais dinheiro e ter uma qualidade de vida maior.
Em 2021, eu comecei a ler livros de finanças e investimentos e descobri algo que me deixou ainda mais animado e eufórico para ganhar mais dinheiro: era possível acumular capital e “viver de renda”.
Eu queria me libertar do mercado de trabalho para me dedicar ao que eu realmente gostava: ler livros, produzir conteúdos, etc.
Porém, eu logo descobri que os instrumentos financeiros para isso eram viciados e ruins (ações, títulos, etc.), os retornos eram muito baixos e incertos, mal compensavam o aumento do nível de preços.
Parecia que eu estava remando contra a correnteza.
Dessa vez veio a segunda depressão: embora eu pudesse trabalhar mais e melhor, o acúmulo de capital seria tão lento e os retornos tão ruins, que eu passaria ainda assim a maior parte da minha vida trabalhando, trabalhando, trabalhando.
Eu queria o ócio produtivo, tal como o tinham os antigos filósofos gregos.
Foi então que descobri o Bitcoin.
Bitcoin - Crie o seu próprio sistema
O Bitcoin vai possibilitar a ascensão financeira e a liberdade porque diferentemente de todos os outros ativos do mundo, ele é um ativo não-fiat.
Fiat significa fiduciário, e está relacionado a depender de terceiras partes confiáveis.
Todos os ativos tradicionais dependem de terceiras partes confiáveis.
E o sistema, como estamos vendo, está se tornando cada vez mais interventor e arbitrário. Riquezas sendo expropriadas e congeladas, aumento desproporcional de tributação, regulamentação que impossibilita a prosperidade, etc.
Ativos como títulos do governo, ações e debêntures dependem de um sistema que está dando diversos sinais há duas décadas de que não é nada confiável para o longuíssimo prazo.
Para piorar, os governos possuem diversas formas de tomar suas riquezas quando você usa ativos fiat: eles tributam ganhos de capital, rendimentos, eles também diluem sua riqueza por meio de inflação e, por fim, eles decidem com base em intervenções arbitrárias quais empresas vão prosperar ou não.
No cenário brasileiro, isso é ainda pior.
A exploração tributária não para de aumentar irracionalmente porque temos um Estado assistencialista e paternalista bolivariano extremamente pobre.
Muita gente analisa a Bolsa com diversas métricas diferentes, geralmente técnicas, e mesmo as análises fundamentalistas ignoram aspectos mais fundamentais: a própria economia como pano de fundo das empresas listadas na Bolsa.
Se você não acredita que o Brasil vai se tornar rico e próspero nas próximas décadas, por que vai investir na Bolsa brasileira?
A Bolsa vai refletir o cenário brasileiro, se o cenário é de empobrecimento, falta de produtividade, etc. a Bolsa vai refletir isso e vai dar retornos ridículos, como vem dando desde 2011, nem superando seu topo histórico em dólar.
Além disso, se analisarmos o país há três décadas atrás, estávamos num cenário hiperinflacionário e, há cinco décadas atrás, estávamos numa ditadura.
Como será possível construir patrimônio sólido em um país tão instável e problemático? Há cem anos atrás mal tínhamos saído da escravidão, meus tataravôs provavelmente foram escravos…
Desde que nasci, 2000, o Brasil passa por insistentes retornos aos mesmos ideais políticos e tendências econômicas: intervenção, intervenção, intervenção.
Independentemente de ser de “direita” ou de “esquerda”, todos os governantes seguem a mesma cartilha econômica, só vão mudar a retórica por trás de seus projetos…
Tanto a direita quanto a esquerda no Bostil são intervencionistas.
O Regime Militar, considerado amplamente de direita, foi extremamente intervencionista, causando hiperinflação e destruindo a infraestrutura brasileira com decisões horrorosas do ponto de vista da industrialização do país.
O histórico do Brasil sempre foi de dirigismo econômico, de corporativismo burocrático.
Nunca tivemos um viés sociocultural liberal e republicano. Isso é histórico e vem desde o Império, na verdade, vem desde Portugal, de onde herdamos a estrutura política e jurídica…
A linha liberal republicana que traz prosperidade e valores como liberdade de expressão, de comércio, de negociação, da iniciativa privada, dos direitos individuais, do império da lei, é uma linha anglófona, tem origem inglesa.
A linha da qual nós descendemos socioculturalmente é a ibérica, e sempre foi intervencionista e com valores e princípios totalmente diferentes.
O patrimonialismo que marca a estrutura jurídico-política do Bostil vem de tempos imemoriais.
Considerando o passado, o presente e as perspectivas de futuro, com a análise fundamentalista dos fundamentos da própria economia brasileira, podemos concluir tranquilamente que a Bolsa bostileira nunca vai dar bons retornos.
Alguns punhados de empresas listadas vão dar um retorno interessante, mas a grande maioria vai ficar lateralizada e vai levar à destruição do seu capital.
Para tentar pegar as empresas vencedoras, você terá que diversificar bastante, e ao diversificar você dilui seus retornos, pulveriza eles, mal conseguindo compensar a inflação.
Quanto à renda fixa, estamos tratando de um Estado deficitário irresponsável e bolivariano, anti-capitalista. Não só é imoral, como também é estupidez financiar os governos que vão dirigir esse Estado gordo e fracassado.
O Bitcoin se mostra como um imperativo técnico para quem está interessado em preservar patrimônio ao longo do tempo, independentemente de todas essas estruturas financeiras e monetárias corruptas que vigoram atualmente, que fazem os ativos crescerem artificialmente com injeções de liquidez (criação de dinheiro absolutamente do nada).
Com Bitcoin você fica alheio aos controles de capital, à exploração tributária e também à diluição. Além disso, nenhum governo do mundo vai determinar os rumos do seu dinheiro. O sistema do Bitcoin não é tão complicado de entender e, com pouco tempo de estudo, você percebe que é um dos poucos ativos do mundo que você pode dar all-in e se sentir confortável quanto a isso, a única coisa que faz o preço do Bitcoin se movimentar muito é a elasticidade da demanda.
Apesar disso, é possível perceber que, enquanto o ativo continua operativo, funcional, a demanda tenderá a aumentar gradualmente, e a demanda especulativa tende a diminuir, como podemos constatar com o histórico da cotação do Bitcoin, que tem cada vez menos volatilidade, enquanto o preço estabelece novos suportes, cada vez maiores do que os anteriores.
Além disso, o Bitcoin atualmente conta com uma demanda inicial que se assemelha à adoção da Internet em 1997.
Então, ainda podemos contar com o crescimento explosivo dele pela próxima década. Talvez nem tanto como antes, mas confiavelmente explosivo a ponto de um all-in que pode nos dar liberdade financeira muito antes do que prevemos.
Aprenda Bitcoin
E se você quer aprender a construir seu patrimônio e blindá-lo com Bitcoin, eu recomendo fortemente o livro que me influenciou em muitas das minhas posições atuais.
Recomendo a leitura do livro Bitcoin Redpill, vou deixar o link do PDF aqui.3
“Em relação ao regime de contratação - estatutário vinculado ao regime jurídico único, contratado sob a égide da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou contratado temporariamente – houve um aumento de 80,2% para 87,8% no total de vínculos estatutários, a partir de 1994, quando esses dados passaram a estar disponíveis. As contratações temporárias subiram de 1,1% para 7,4% do total. O crescimento de ambas implicou a redução da contratação de celetistas, em termos percentuais, que passou de 18,1% para 4,8% do total, entre 1994 e 2017” (IPEA, Atlas do Estado brasileiro)
Trecho retirado do site <https://www.marxists.org/portugues/marx/1845/ideologia-alema-oe/cap2.htm>
O link do livro é esse: <https://rothbardbrasil.com/wp-content/uploads/2022/06/Bitcoin-Red-Pill-_2a-Edicao_-O-Renascimento-Moral_-Material-e-Tecnologico-by-Renato-Amoedo-Nadier-Ro.pdf>
Teus textos são um absurdo de bom
Muito obrigado cara, era Uber até pouco tempo atrás onde um acidente grave me deixou de mãos abanando, lembro que quase me classifiquei no TJ-sp 2018 na época, estudei por 8 meses, e depois desisti, estava parado no tempo você me motivou a voltar a estudar hoje, terão 2 trt's e 1 TJ-sp grande sp provavelmente 2025 vou focar neles, qualquer dica sua seria de grande valor pra mim nessa preparação, ao que indica terei o dia todo pra estudar exceto fds. Obrigado tmj!